Caro
leitor, a cada dia que passa, conforme o indivíduo crente em Deus e em Sua
Palavra Jesus Cristo cresce e abunda no Conhecimento do Eterno, o mesmo
desfruta da boa, agradável e perfeita Vontade Divina em seu dia-a-dia, já que
através do despertar do Espírito residente ele passa a fazer a travessia neste
Plano Terreno com o pensamento conectado nas coisas do Alto, onde Cristo está
assentado à destra do Pai Universal. E quanto mais uma alma está congregada com
o Reino dos Céus, mais ela compreende, sente e vive o Fundamento do Amor a qual
o Pai demonstrou por todos nós. Por fim, o resultado é uma alma que conduz a
própria vida praticante da Verdadeira Religião que de fato nos mantém religados
e reconciliados com o Grande Paizão!
Em outras palavras, quanto mais uma alma cresce
no aprendizado acerca do Caráter do Pai da Verdade, mais ela aprende a conduzir
seu barco com coragem, auto respeito, convicção, altruísmo e bom ânimo até
chegar em seu destino, a saber, a Ilha do Paraíso. Mas até o ser chegar
literalmente nesse Destino, graças a vivência da Religião Genuína ele consegue
navegar em meio ao mar de gente com equilíbrio, discernimento, autocontrole e
respeito mútuo – sem se enlaçar e/ou embaraçar com as coisas deste mundo
passageiro.
Todavia,
mesmo sendo tão óbvio o fato de cada um de nós ser o templo de Deus – que o
Espírito do Pai habita dentro de nós aguardando ser despertado por aqueles que
O possuem, para que assim Ele possa manifestar Seus Frutos saborosos que tem
como fito auxiliar o crente a vivenciar a Fraternidade – até hoje existem
pessoas que ficam confusas, por exemplo, quando leem e/ou ouvem algo contido em
algum livro considerado sagrado. E isso ocorre justamente porque muitos ainda
não leem (decifram) e muito menos ouvem
(entendem) as coisas com os Olhos e
Ouvidos do Espírito proveniente do Pai-Eterno. Por isso que até hoje há tantas
calamidades ocorrendo nesta Esfera Terrena, afinal, quando um indivíduo ainda
não enxerga e/ou ouve com o Espírito aquilo que chega até si, o mesmo acaba
complicando algo que na verdade é simples, tendo como resultado porfias, violência,
desrespeito, imoralidades, maus pensamentos, leviandade e afins.
Em
relação aos livros considerados sagrados, devido a ignorância que muitos ainda
possuem consigo, ao invés de determinados irmãos estarem semeando algo que
edifique moralmente, intelectualmente e maiormente espiritualmente – tanto a si
mesmo quanto o semelhante – os tais fazem justamente o contrário ao se dedicar no
plantio de coisas que apenas promovem as obras destrutivas[1]
da carne, tais como: luxúria, libertinagem, uso de entorpecentes, brigas,
feitiçaria, inveja, idolatria, impureza, divisões, etc.
Como
se não bastasse essas coisas ruins e supersticiosas serem semeadas, devido a nescidade
instalada no coração de muitos sujeitos, estes só sabem semear coisas que tire
a responsabilidade do indivíduo acerca dos próprios atos cometidos: o que é
algo grave, posto que cada um de nós é responsável por si mesmo. E ainda que
haja por aí as potestades malignas do ar semeando coisas destrutivas na mente
de todos nós, ainda assim está na gente escolher se exercemos ou não aquilo que
se apresenta. Por essa razão, não adianta um humano conduzir sua vida colocando
a culpa de seus atos errôneos em nada e ninguém, inclusive no Diabo; pois na
realidade quem decide o que pratica ou deixa de colocar em prática é a própria pessoa.
Logo, somos nós que respondemos – a partir da nossa maioridade e conforme a
lucidez que temos – por aquilo que fazemos, seja bom ou mau.
A propósito, como diz o Irmão mais velho: “Quantas vezes, após haverdes feito o mal,
vós pensastes em atribuir os vossos atos à influência do maligno, quando, na
realidade, fostes levados pelas vossas próprias tendências naturais? E o
profeta Jeremias não vos disse, há muito tempo, que o coração humano engana,
acima de todas as coisas, e que é, algumas vezes, até mesmo desesperadamente
perverso? Quão fácil para vós é que sejais enganados e que por isso caiais em
medos tolos, em concupiscências diversas, nos prazeres escravizantes, da
malícia, da inveja e mesmo do ódio vingativo!” (Urântia – Doc. 143: Seção 2).
Além
das Palavras do Mestre deixarem claro que os feitos relacionados a esta
travessia humana – sejam eles bons ou maus – serem decorrentes da nossa própria
tendência natural; também está claro que o coração humano, isto é, a mente
humana é enganosa, podendo ser até mesmo perversa.
Em
outros termos, metaforicamente falando, a mente humana é como se fosse um cavalo.
Para um cavalo caminhar com entendimento é preciso colocar freios em sua boca,
caso o contrário ele agirá somente por impulso. Quando um indivíduo age por
impulso ele é capaz de cair, ser enganado e/ou iludido tanto pelas próprias
concupiscências, quanto por diversos fatores presentes neste Plano. E muitos
desses fatores, além de serem nocivos para aquele que o exerce, também podem ser
prejudiciais para outros seres, resultando, por conseguinte, em uma
transgressão acerca do Amor Fraterno.
Por
outro lado, quando uma alma exerce a Obra de Deus, ela entra em uma nova
conduta de vida e passa a ser conduzida por um novo coração, por uma nova
mente, a saber, a Mente de Cristo. E essa Mente extraordinária faz com que o
indivíduo que A possui exerça um bom discernimento acerca de tudo que se faz
presente no cotidiano; adquirindo, dessa forma, a perícia para decidir o que
faz e o porquê faz com consciência.
Então,
quando uma pessoa verdadeiramente crê Naquele que o Pai dos espíritos enviou, a
mesma – por se ater no Exemplo do Irmão mais velho – aprende a colocar freios
em seu cavalo (mente humana), para
que assim sua vida possa ser conduzida livre de ações destrutivas que degradam
a moral, o caráter e a alma. E tudo isso me lembra dos seguintes trechos: “Não seja como o cavalo, nem como a mula que
não tem entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que se não
atirem a ti” (Salmos 32:9). “Ora, nós
pomos freios nas bocas dos cavalos para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir
todo o seu corpo” (Tiago 3:3).
Todavia,
mesmo sendo clara determinadas coisas, em especial essa questão de que nós
somos os responsáveis por si mesmos; devido a diversos bordões infelizes que
pairam por aí, se um ato considerado maléfico ocorre – humanamente falando – pessoas
culpam o Diabo e se bobear até se atrevem a colocar a culpa em Deus. Assim como
se algo considerado bom ocorre, humanamente falando, pessoas delegam tal feito
à Deus como se Ele tivesse exercido o tal. Mas ao contrário do que essas
miseráveis palavras manifestam, não é bem assim que as coisas funcionam quando a
obra exercida é algo relacionado a esta travessia humana.
Em
outras palavras, cada um de nós é uma alma vestida com uma roupa humana carregando
dentro de si a Semente Divina. E cada qual recebe constantemente diversas mensagens
na própria casa (mente; pensamento),
sejam elas vindas do Pai das Luzes ou então do pai da mentira (Diabo). Porém, o fato de recebermos essas
vozes em nossa psique não significa que somos fantoches de Deus e muito menos
do Diabo, afinal, somos nós que escolhemos quais palavras vamos colocar em ação.
Assim, o fato de alguma coisa se fazer presente em nossa mente não significa
que só porque esse algo passou e/ou está passando nela devemos simplesmente ir
lá e exercê-lo sem nem ao menos ter examinado a finalidade, importância e
consequência do mesmo. Melhor dizendo, pôr em prática um pensamento, sem antes analisa-lo,
é um ato de tolice.
Agora,
para que fique claro que somos nós os responsáveis pelos nossos atos, analise o
seguinte exemplo:
Imagine
que um indivíduo do sexo masculino – seja ele casado ou solteiro – está
caminhando pela rua e de repente se depara com uma mulher que, aos olhos dele,
é considerada atraente. Esse sujeito, por se deixar levar pela tendência
natural do corpo e por não exercer o autodomínio/equilíbrio acerca da tal,
passa a cobiçar a jovem em questão e, por falta de Amor, desrespeita tanto a si
mesmo quanto a moça que, infelizmente, sofre um abuso sexual cometido pelo homem
que se deixou levar pela concupiscência carnal. Ou seja, a falta de domínio/equilíbrio
acerca da concupiscência resultou em uma cobiça que ocasionou um abuso sexual,
o que é algo mau.
Ao
ser denunciado pela moça, o cara vai para a delegacia e lá, quando questionado
sobre o crime cometido, faz uso de um bordão muito usado por aí, a saber: “Quem mandou eu fazer isso foi o Diabo; foi
uma voz ruim que me induziu a atacar a jovem”. Porém, ainda que uma voz
ruim tivesse semeado tal desejo destrutivo nesse indivíduo, estava nele exercer
ou não o mesmo. Logo, o Diabo e/ou qualquer voz ruim não é o culpado da
história, mas sim o sujeito que não dominou, equilibrou e muito menos colocou
freios em seu cavalo!
E
devido a agressão cometida, o criminoso terá de pagar um preço por isso, preço que
poderia ser evitado se ele tivesse se mantido desperto e exercido o auto
respeito. Afinal, quando um indivíduo se auto respeita ele não depende, por
exemplo, da vestimenta/comportamento alheio para manter-se sóbrio, contido,
refreado, equilibrado e autodominado. Assim como não sai por aí tendo intimidades
sexuais com uma pessoa – seja ela qual for – a menos que haja um compromisso
conjugal e consciente entre ambos.
A
propósito, como diz o Mestre: “A vida espiritual faz o auto respeito
aumentar vigorosamente. Mas o auto respeito não é autoadmiração. O auto
respeito está sempre coordenado com o Amor e o serviço ao semelhante. Não é
possível respeitar a si próprio mais do que amar ao semelhante, um é a medida
da capacidade para o outro” (Urântia – Doc. 156: Seção 5). No entanto,
quando um ser não se respeita, ele não respeita ninguém. Por isso muitos se
comportam como animais irracionais exercendo coisas que não convém expor.
Em
resumo, tendo em vista o exemplo explanado somado às demais informações
expostas até o presente momento, quando algo ocorre, humanamente falando, através
de nossos membros, somos nós os responsáveis por essa ocorrência. E se tratando
de algo ruim, não é Satanás, por exemplo, que irá assumir as consequências de
tais atos, mas sim o indivíduo que os exerceu. Desse modo, não adianta pensar
que a culpa por tal mal, humanamente falando, é do Diabo, porque está em nós
resistir ou não os dardos inflamados que provém dele.
Sendo
assim, é evidente que cada um escolhe/decide o que vai praticar no dia-a-dia, e
isso nos torna responsáveis por nós mesmos. Compreende o que digo? Se sim,
parabéns! Mas se sua resposta é “não”,
então vamos ver um outro raciocínio para que você compreenda melhor que somos
nós, no final das contas, os responsáveis por si mesmos quando temos nossa
emancipação e nos encontramos em lucidez:
O
Deus Verdadeiro, Criador do vasto Universo, presenteou todos os seres – sem
exceção – com o famoso livre-arbítrio. Isso quer dizer que o Pai dos espíritos outorgou
a todos – sem restrição – a oportunidade e/ou possibilidade de cada criatura
existente no vasto Universo tomar decisões por vontade própria através do
discernimento que possui.
Então,
por meio do discernimento[2]
que uma pessoa dispõe, ela escolhe a senda que quer trilhar e assume as
consequências desta, seja ela boa ou má. Pois “desde o princípio Ele criou a humanidade e a entregou ao poder de suas
próprias decisões. Se você quiser, observará os mandamentos, e a fidelidade
está em agir de boa vontade” (Eclesiástico 15:14-15).
Em
outras palavras, cada qual que se encontra neste Plano Terrestre é considerado
um indivíduo. Por estarmos neste Plano, possuímos – além da Natureza Espiritual
– a natureza humana. Com relação a esta última, nada do que fazemos ou deixamos
de realizar, humanamente falando, enaltece e/ou diminuí o Poder de Deus; porque
Ele É O QUE É com ou sem a gente. Contudo, um indivíduo sem tê-Lo por Guia,
nada é além de poeira cósmica.
Embora
as coisas alusivas a esta vida humana não terem influência alguma em Deus,
absolutamente tudo que fazemos – tanto espiritualmente quanto humanamente –
refletem[3]
em nós mesmos e naqueles que se fazem próximos. Por essa razão, uma pessoa minimamente inteligente e/ou lúcida
procurará exercer o Amor e respeito, tanto consigo mesma quanto para algum
próximo. Em contrapartida, uma criatura tola vai em busca de coisas que
prejudicam – tanto espiritualmente quanto humanamente – tanto a ela mesma
quanto a outrem; e isso é lamentável já que é contra a Lei do Amor Fraterno.
Desde que nosso irmão rebelde (o atual
Diabo) se deixou levar pela soberba e egocentrismo e, por conseguinte, fez
uso de seu livre-arbítrio para dar origem a rebelião que ocorreu no Mundo
Espiritual, os viajantes deste Plano Terrestre recebem em suas casas (mente;
pensamento) diversas linguagens que oferecem a opção de escolha acerca de dois
caminhos para trilhar, a saber: Verdade
ou Mentira, Cristo ou Diabo. E independente se essas mensagens provêm da
Verdade ou da mentira, somos nós que decidimos qual delas vamos vivenciar.
Outrossim,
somos nós que escolhemos que tipo de semente vamos cultivar, para que assim
colhamos seus respectivos frutos. Logo, dependendo da semente que optamos por
criar, ou nosso eu será Santo como o
Pai da Verdade é Santo ou vai se tornar arrogante, imundo e/ou mentiroso como o
irmão rebelde se tornou. Em regra: tudo que plantamos/cultivamos cedo ou tarde
iremos colher, seja aqui ou acolá!
Sendo
assim, se um humano opta por conduzir o próprio barco aplicando aquilo que a
voz da mentira oferece, consequentemente ele estará dirigindo a própria vida sem
desfrutar do Reino de Deus – visto que ele estará se inclinando somente na
busca de coisas pertinentes a satisfação desta vida carnal e/ou material que é
passageira; assim como exercendo apenas suas vontades pessoais ao invés de estar
desfrutando da Vontade Divina. E para a tristeza de uns e surpresa de muitos, nada
do que conquistamos neste Plano Terrestre como, por exemplo, bens materiais,
títulos e afins levamos conosco após a troca de roupa (morte física). Então, a busca que o humano exerce somente acerca da
satisfação desta vida transitória é como enxugar gelo – sem contar que além
dele não chegar a lugar algum, o mesmo nunca está satisfeito com nada.
Em
contrapartida, quando um humano escolhe dirigir a si mesmo aplicando o que a
Voz do Altíssimo diz, de modo consequente ele estará caminhando pela Estrada
que o conduz para a Árvore da Vida que proporciona os Frutos capazes de tornar
aqueles que os ingerem iguais ao Sol da Justiça, a saber, Deus. Igualmente,
quando uma alma decide aplicar o que a Voz da Verdade diz, ela tem em si a Vida
Eterna; isto é, ela tem a Graça de viver hoje e eternamente unida ao Espírito
Sagrado, desfrutando, consequentemente, de ganhos eternos.
Portanto,
quando uma alma escolhe conduzir a própria vida através da voz da mentira, a
mesma apenas adquire como recompensa vaidade e aflição de espírito – sem contar
as corrupções que pode vir a colher se não se manter vigilante. Porém, quando
uma alma opta por pilotar a própria vida atendendo a Voz Genuína, ela colhe os
saborosos Frutos do Espírito do Pai Verdadeiro. E Estes tem o Poder de fornecer
para a alma que os ingere a verdadeira Paz (Entendimento;
Equilíbrio) que não se pode obter por meio deste mundo, afinal, somente a
Verdade (Jesus Cristo) pode dar essa
Paz; e só quem opta pela Voz Dele como Guia usufrui Dela.
De
modo geral, está em nós elegermos o que queremos para si – lembrando que além daquilo
que escolhemos ser de inteira responsabilidade, a escolha que fazemos é para AGORA! Pois quem de nós poderá afirmar
o que acontecerá no dia seguinte ou daqui a alguns instantes? Então o tempo de fazermos nossas escolhas e
mudar de vida é JÁ! Afinal, o passado
serve de alerta e aprendizado; o agora
serve de vivência, bom ânimo e evolução, porque o futuro é simplesmente a colheita do que cultivamos neste tempo presente que foi dado gratuitamente.
Caro leitor, você já parou para se
questionar do porquê da própria vida e/ou finalidade neste Plano?
Já parou para pensar no valor que você possui
já que és um filho de Deus? Não importa seu sexo, idade, cor, estado físico,
finanças, localização, descendência humana, etnia e afins; pois independente de
tudo isso VOCÊ É UM FILHO DE DEUS! E como tal, já parou para conhecer[4]
nosso Pai?
Já parou para vivenciar a Verdadeira
Religião que te possibilita ver, entrar e desfrutar do Reino Divino que se
encontra dentro e fora de cada um de nós?
Já parou para pensar que você pode, se
quiser, conduzir a própria vida sendo igual e/ou representante do Pai Celeste, a
partir do momento que escolher seguir o Útil Caminho que Ele nos ensina a
trilhar?
Já parou para pensar que é possível ser
perfeito como nosso Pai é perfeito? Pois o Eterno não diria através de Seu
Verbo para sermos perfeitos como Ele se isso não fosse algo possível de
exercermos, afinal, o Pai dos espíritos não dá um conselho, ordem e/ou faz um
pedido a seus filhos se eles não fossem aptos a exercer tais Palavras. Desse
modo, já parou para pensar que você pode, se quiser, ser rei e sacerdote do
mundo, o qual é você mesmo?
Por falta de questionamento, muitos acham
que a travessia neste Plano é algo que consiste – carnalmente falando – apenas
em nascer, comer, crescer, estudar, trabalhar, usufruir das coisas materiais e,
por fim, morrer sem levar absolutamente nada do que conquistou materialmente
com tanto esforço. Já parou para pensar nisso?
Já parou para pensar em qual é a finalidade
de uma alma vestida com esta roupa humana se dedicar só em questões materiais,
sendo que o destino dela é fora deste Plano Terrestre já que mais cedo ou mais
tarde todos trocamos de roupa?
Muitos humanos estudam e conhecem diversas
coisas referentes a esta Esfera Terrena (astronomia, física, geografia,
química, números, países, culturas, etc.); mas, estes mesmos estudiosos –
assim como milhares de pessoas – se esquecem de estudar, conhecer e compreender
tanto a Palavra Divina, quanto a si mesmos. Como resultado, muitos por aí
querem exercer o domínio e/ou poder no mundo a fora, sendo que o único mundo
que podemos dominar/exercer o poder é somente o nosso, dado que “controlar
os outros é força; mas controlar-se a si próprio é o verdadeiro poder”. E
se tratando dos demais: “Não por força nem por violência, mas pelo Meu
Espírito, diz o Senhor” (Zacarias 4:6). Pois o Espírito do Criador ensina a
criatura a viver o Verdadeiro Amor!
Caro leitor, será que estamos aqui
simplesmente para viver escravizados por uma natureza humana criadora de um
sistema consumista e insaciável? Ou será que estamos aqui neste Plano para
tirarmos nossas próprias conclusões se queremos ou não o Pai da Verdade como
nosso Salvador e Guia espiritual (intelectual), para que possamos
aprender a deixar de sermos escravos desta natureza animal e deste sistema
infernal?
“O
segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se
vive”.
E ao contrário do que muitos pensam, este
Plano à qual nos encontramos vestidos com uma roupa humana não é um lugar de
mera busca pelos prazeres carnais, mas sim um grande Vale no qual as almas
podem se edificar desde que elas despertem o Espírito residente e busquem
conduzir a si mesmas sendo obedientes a Voz da Verdade. Contudo, sem o
despertar desse Espírito, este Plano Terrestre se torna verdadeiramente sem
sentido e o dia-a-dia daqueles que não vão em busca da Paz proveniente de
Cristo é, de fato, um inferno.
Nesta Esfera é implantado na mente do ser
humano que é preciso muitas coisas para que ele tenha uma vida satisfatória; mas
ao contrário disso, a Palavra Divina diz que só uma coisa é essencial, a saber:
a busca pelo Reino de Deus – a vivência da Vontade do Pai Celestial. E para que
isso aconteça a única coisa necessária[5]
a fazer é a pessoa renascer, pois através do despertar da consciência ela aprende
a raciocinar – meditar na Verdade com o auxílio da razão; ela busca saber do
Invisível através do estudo do visível mediante o Novo Coração.
O renascimento de um humano, ao contrário do
que muitos pensam, ensinam e praticam por aí, não tem absolutamente nada a ver
com o ato de se imergir e/ou de molhar alguma parte do corpo físico em uma água
física, seja ou não de maneira cerimonial. Porque, na verdade, “o batismo
que nos salva é a indagação de uma boa consciência para com Deus pela
ressurreição de Jesus Cristo” (I Pedro 3:21).
Em termos mais abrangentes, a palavra
“batismo” significa “sacramento
que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a
partir de então considerado um cristão”; quer dizer que esse “sacramento” é justamente o ato do
humano indagar/examinar a própria consciência (conhecimento) para averiguar se a mesma está unida com a
Consciência (Conhecimento) de Deus e de
Sua Palavra Jesus Cristo. Pois através dessa verificação, o sujeito se salva da mentira e ignorância que tem
como objetivo escravizar a alma na ilusão.
Todavia, para que haja esse exame (sacramento),
primeiro o humano precisa aceitar (crer; seguir; filiar-se) as Palavras
de Jesus Cristo – o Evangelho, pois só assim o pecado[6] que outrora acompanhava o sujeito é
retirado, afinal, quando um indivíduo acerta o Alvo[7],
ele conhece e crê na Verdade. Em consequência, Ela o liberta.
Outrossim,
quando uma pessoa aceita lavar a própria mente com a Palavra Divina (Água), posteriormente ela passa a
comparar a própria consciência com o Exemplo que nos foi deixado, porque
através dessa comparação o sujeito consegue descobrir se está ou não andando
pelo Caminho da Luz Verdadeira ou pelo caminho das trevas.
Igualmente,
o batismo que nos salva (auxilia)
consiste na limpeza e no compromisso da manutenção de pensamento que fazemos através
de cada aprendizado pela ressurreição de Jesus Cristo – tendo como intenção
sempre a prática do Amor Genuíno. Então, quando um ser exerce o verdadeiro e
único batismo[8],
ele desfruta da Verdadeira Religião. Em seguida, ele passa pela Porta da
Salvação e usufrui de um Reino extraordinário repleto de ensinos/aprendizados
que enobrecem o indivíduo, conduzindo-o, literalmente, a Ilha do Paraíso!
No entanto, tudo isso, como sempre, é uma
questão de escolha do próprio indivíduo, já que todos têm um livre-arbítrio. Porém,
uma pessoa que diz crer na existência de Deus, busca conduzir sua
própria vida com base na Verdade ou então almeja a manifestação do Amor
Verdadeiro, automaticamente precisa conhecer e aprender sobre a Vida de Jesus,
para que assim possa deleitar-se da Vontade Divina, afinal, Ele é a Palavra e
Imagem de Deus, e Deus é Amor. Desse modo, um ser minimamente inteligente procurará
fazer uso de seu livre-arbítrio (discernimento)
para examinar o Exemplo do Irmão mais velho, já que Ele é o Mediador entre
criatura e Criador.
Muitas
pessoas – por não fazerem bom uso do próprio livre-arbítrio – conduzem a
própria vida de maneira destrutiva, degradante, impulsiva, ambicionista e sem
sobriedade alguma (lembrando que não é apenas
substâncias químicas que tiram a sobriedade das pessoas); acarretando, dessa
forma, tanto para si quanto para quem está próximo, ações contrárias ao Amor
Fraterno que tão pacientemente o Eterno nos ensinou e ensina até hoje! E o
produto disso tudo é tristeza em cima de tristeza. Aliás, como diz o Cristo: “Grande parte da tristeza do homem advém do
desapontamento com suas ambições e orgulho ferido” (Urântia – Doc. 149: Seção
5).
Por
outro lado, quando um indivíduo faz bom uso de seu livre-arbítrio, ele conduz a
própria vida de maneira sóbria, equilibrada e autodominada; fazendo de cada
momento uma oportunidade para crescer e evoluir no Conhecimento do Pai da
Verdade e de Seu Amor. Pois quando um ser de fato é um bom filho, ele é
obediente a Voz do Divino; e essa fidelidade resulta em uma vida sábia,
tranquila e sossegada. Logo, quando um ser possui bons olhos (discernimento), todo o seu corpo tem a
Luz (Inteligência; Sabedoria) oriunda
da Verdade. Por isso o Mestre diz: “A
luminária do corpo são os olhos, de sorte que se teus olhos forem bons todo o
teu corpo terá luz, se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será
tenebroso; se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grande serão tais
trevas!” (Mateus 6:22-23).
“Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo
mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências, nem tampouco
apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumento de iniquidade, mas,
apresentai-vos a Deus como vivos dentre
os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça.”
(Aos Romanos 6:12-13)
Caro leitor, com base no trecho
partilhado e por outras palavras, é extremamente conveniente os filhos de Deus
evitarem o pecado, para que assim o barco seja conduzido em águas tranquilas e,
mesmo diante de tempestades, mantenha a robustez, equilíbrio, continência e
autocontrole. Quer dizer que é extremamente importante os filhos evitarem a
descrença acerca das Palavras do Irmão mais velho, para que assim a Vontade do
Eterno seja manifestada neste mundo. Portanto, boa coisa é que em vez dos
filhos de Deus se apresentarem ao pecado como instrumento de iniquidade, eles se
mostrem ao Progenitor como vivos dentre os mortos; evidenciando, em
consequência, seus membros como via de justiça e exalando, no lugar dos hábitos
néscios do velho homem, a boa conduta[9]
do Novo Homem gerado.
Em
outras palavras, Jesus Cristo é a Justiça de Deus, logo, quando um filho quer
exercer o verdadeiro Culto Racional ao Pai, primeiramente ele crê nas Palavras
do Irmão mais velho e, em segundo lugar, passa a manifesta-Las através de seu
corpo – de sua forma de vida – deixando de lado, por conseguinte, o eu carnal
para que o Eu Espiritual (Cristo)
se manifeste em seu ser. Então, é bom
que haja nos filhos de Deus o mesmo sentimento (consciência) de Cristo Jesus,
para que assim a prole represente o Caráter do Progenitor, afinal de contas,
através do Mediador criatura e Criador tornam-se um só[10].
E como diz a Verdade: “Quão desejável
é ter um caráter bem equilibrado” (Urântia – Doc. 149: Seção 4).
Resumindo, mediante todo o conteúdo
ofertado, fica claro para nós que apesar de sermos todos filhos de Deus, ainda
assim somos livres para escolher se seremos bons ou maus filhos. Somos nós que
decidimos se conduzimos nossa vida de maneira Racional/Espiritual exalando o
bom perfume do Conhecimento do Pai Genuíno, ou se conduzimos nossa vida de
maneira irracional exalando um mau cheiro através de nossas palavras, ações e
hábitos – lembrando que toda escolha vem acompanhada de renúncias e responsabilidade,
pois ainda que vozes – tanto boas quanto más – se façam presentes em nossa
mente, está em nós decidir qual delas vamos seguir.
E bem-aventurados aqueles que decidem
conduzir o barco tendo como base a Voz da Verdade! Pois Ela oferece ao ser
tanto a liberdade de se religar com o Altíssimo e desfrutar da Herança Divina,
quanto a iluminação psíquica que faz com que a pessoa resolva os próprios
problemas com maestria, tendo como objetivo a manifestação da Fraternidade.
Em termos mais sucintos, o Verbo Real oferta
ao indivíduo a liberdade de viver a Verdadeira Religião – a Fé Espiritual que
transforma o animal em um Ser Racional que dá Frutos[11] Celestiais.
Enfim, felizes os filhos afetuosos e
respeitosos, pois eles não têm medo e muito menos receio do Pai da Verdade, mas
sim tem Amor e Respeito já que compreendem o Amor que Ele expressou por cada um
de nós. E como diz em I João 4:19: “Nós amamos a Deus porque Ele nos amou
primeiro”.
💡 “Cada
homem deverá dirigir sua vida de tal forma que não cause nenhum dano a coisa
vivente alguma, pois esse é o dever supremo. Portanto, saiba dominar-se e vencer-se a si mesmo, pois vitorioso não é aquele que
vence os outros, mas sim aquele que vence a si mesmo, dominando seus vícios e
superando seus próprios defeitos.”
[1] Gálatas
5:19-21; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5-9; I Pedro 4:3; Provérbios 6:16-19
[2] Significado:
Aptidão para avaliar algo com sensatez e
clareza; bom senso. Capacidade para perceber a diferença entre o certo e o
errado; juízo. Destreza para entender algo com grande facilidade; perspicácia.
Ação ou capacidade de discernir, de distinguir com clareza. Sinônimos: Cordura;
equilíbrio; prudência; razão; senso; siso; tino; conhecimento; entendimento;
consciência; reflexão.
[3] Jó 35:6-8; Atos 17:25.
[4] Compreender; entender; saber;
explorar; aprender; sentir; ver. Relacionar-se. Reconhecer; distinguir;
discernir. Experimentar; viver. Obedecer; respeitar; sujeitar-se.
[5] Lucas 10:41-42; Mateus 6:33; João 3:3-6.
[6] “O pecado é a transgressão
consciente, consabida e deliberada da Lei Divina que é a Vontade do Pai. O
pecado é a medida da falta de vontade de ser conduzido divinamente e dirigido
espiritualmente” (Urântia – Doc. 148: Seção 4). O pecado é a descrença em Jesus
Cristo (João 16:9).
[7] Filipenses 3:14.
[8] Efésios
4:5.
[9] Efésios 4:22-24; Colossenses 3.
[10] Filipenses 2:5; João 17:17-26.
[11] Serviço pleno de Amor,
devoção não-egoísta, lealdade corajosa, equidade sincera, honestidade
esclarecida, esperança imorredoura, confiança segura, ministração
misericordiosa, bondade infalível, tolerância plena no perdão, paz duradoura,
paciência, afabilidade, temperança, sobriedade, longanimidade, nobreza,
humildade, domínio próprio, continência, etc.
OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 55 à 72. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVRO.
OBS 2: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:
OBS 2: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:
👉 O Pecado
⚠NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com
Maravilhosas palavras irmã, realmente se todos soubessem como é maravilhoso aprender de CRISTO não perderiam tato tempo indo atras do conhecimento humano que perece e iriam em busca da verdadeira SABEDORIA que é CRISTO que é
ResponderExcluireterna.
Verdade irmã! As coisas são simples, porém, quando as pessoas estão sendo guiadas pela ignorância, elas complicam as coisas. Quando de fato passamos a aprender de Cristo examinando as Escrituras como somos orientados em "João 5:39", nós começamos a ver que o fardo realmente é leve e o jugo é suave ^^, pois o que é pesado nesta vida são as vontades destrutivas da nossa própria carne!
ExcluirA passagem de "Aos Gálatas 5" já é bem clara para todos nós =D
Obrigada pela atenção ^^